Na macia noite,
procuro um poema,
para dizer o inaudível,
Ou o ainda não dito.
Mas os poemas fogem,
ou não existem,
talvez nem mesmo caibam,
ou persigam,
pontos de fuga, sistemas,
calafrios.
Então me debruço inconteste,
naquilo que consigo fazer,
contaminar, exercer, dominar:
dizer ao poema,
que diga,
que voe, que vague, que explore,
que vá
até ela,
e advogue,
em favor de mim, ou do que seja;
e do que em mim fala,
como um navio,
como um espanto,
como um respaldo,
de tudo que em mim é deriva,
e desejo,
e desastre,
que ele diga tudo.
E que eu enfim me cale.
procuro um poema,
para dizer o inaudível,
Ou o ainda não dito.
Mas os poemas fogem,
ou não existem,
talvez nem mesmo caibam,
ou persigam,
pontos de fuga, sistemas,
calafrios.
Então me debruço inconteste,
naquilo que consigo fazer,
contaminar, exercer, dominar:
dizer ao poema,
que diga,
que voe, que vague, que explore,
que vá
até ela,
e advogue,
em favor de mim, ou do que seja;
e do que em mim fala,
como um navio,
como um espanto,
como um respaldo,
de tudo que em mim é deriva,
e desejo,
e desastre,
que ele diga tudo.
E que eu enfim me cale.
Comentários
bjinho
lu.
Gosto muito de poder mantener contacto com uma pessoa com a que se pode falar em portugués :)
sou natu
un beijinho
E Natu,
Vc pode treinar o português comigo, se quiser... manda um e-mail (rebeccapontopedrosoarrobagmailpontocom), assim podemos falar mais. posso te dar umas dicas também de livros bacanas. Beijo grande!