Pular para o conteúdo principal

Listas e mais listas... Parte 3

Agora que vocês já estão tão viciados quanto eu (a não ser aqueles que leram de trás pra frente, mas isso não importa muito), vamos à lista final dessa trilogia (melhor número pra se fazer uma série, até Deus concorda...): 5 Passos para Fazer uma Lista Bem Sucedida!
  1. Comece a sua lista pelo primeiro item.
  2. Verifique como (não) se acentua item no dicionário, para não fazer feio diante dos amigos.
  3. Tome duas cervejas, dois cafés e fume dois cigarros. Mais do que isso pode te levar a deixar a lista de lado (o que é imperdoável). Menos do que isso pode deixar a sua lista muito careta (o que, além de imperdoável, pode provocar tédio, e para o tédio não há guarda-chuva (leia de novo o poema de joão...).
  4. Escolha um número entre 01 e 2477 e o anote em algum lugar, para não esquecer.
  5. Nunca confie em listas de regras, elas são o lado negro da força no mundo maravilhoso das listas.

Comentários

martina disse…
acho que eu nunca consegui chegar até o fim de nenhuma lista que eu tenha me proposto a fazer.
juro que vou anorar os 5 passos e cumprir à risca da próxima vez!
;)
Janine Avelar disse…
Lista das coisas divertidas que só a Rebs fala...
Beijos linda e saudades!

Postagens mais visitadas deste blog

Da educação

Quando encontramos uma pessoal “mal educada” por aí, normalmente pensamos na falta de educação familiar (também conhecida popularmente como “pai e mãe”). Também é comum, quando conhecemos a família da pessoa em questão (e reconhecemos que a falta não vem dali), que pensemos na educação escolar propriamente dita, e nas possíveis lacunas que essa (má) educação possa ter infligido ao indivíduo mal educado em questão. Às vezes pensamos nas duas coisas, mas raramente pensamos em um “terceiro” fator, que é, do tripé educacional, o mais complexo: o fator cultural. Todos nós conhecemos, afinal, pessoas muito (ou bastante) letradas, educadas em escolas reconhecidas, ou de referência, com famílias também educadas e pais igualmente bem “formados”, que são, sabe lá Deus por que, verdadeiros colossos de ignorância, falta de sensibilidade para com o próximo e civilidade tacanha, se não inexistente. Também não é difícil encontrar o contrário, pessoas que, mesmo sem ter recebido da es...

É isso aí...

O amor é feito de quedas e sustos, de espanto e de silêncios, de trajetórias estranhas e fomes diversas. O amor é feito de cobre. Dura muito, mas muda de cor com o tempo. O amor é feito de pedras aladas, de tristezas ocultas, de sílabas desconexas. O amor é feito de escolhas. Mas algumas dessas escolhas são fatais. Ou fatídicas. O amor às vezes não existe. É feito rio correndo: tem suavidade e orgulho, mas carrega areia e dejetos. O amor também é feito de vento e de geografias. De lutas e reentrâncias. O amor é feito de sede. E de febres.

Não verás país nenhum

Ando por esses dias como há muito tempo não andava. Estou “inquieta, áspera e desesperançada”, como dizia Clarice. “Embora amor dentro de mim eu tenha”. Choro pelos cantos, tento ler coisas leves, mas a noite vem, como um dia veio, e parece que não consegue sair. Choro por um país, por coisas que ainda não aconteceram, mas certamente acontecerão. Choro por sombras bizarras que se instalaram nos espaços de poder e de lá só sairão se as pessoas acordarem. Mas ninguém parece disposto a isso. Todos dormem, embalados por delírios tragicômicos de personagens que, horror nosso, são infelizmente reais. Reais demais. O mundo está real demais. Ou, pelo menos, real demais pra mim. A carga é a mesma de sempre, eu sei: sobra estupidez, ignorância e violência. Só que agora tudo isso não vem embalado na velha roupagem de sempre, de falsa tolerância, mentiras suportáveis e uma certa hipocrisia. Não há mais máscaras, não há mais camadas vagamente civilizadas de retórica ou de auto-controle. ...