Pular para o conteúdo principal

pois é

Otávio dizia assim: eu fui até o fim por você!

Ao que Sofia retrucava: então, meu bem, e daí? Você nem morreu nada, morreu?

Ela não era muito romântica, e era bom que fosse assim.

Otávio, afinal de contas, era só um moço comum que queria sofrer um pouco.

Mas o fim era muito longe. E Sofia tinha uns seios lindos.

Era melhor que fosse assim.

Mais simples.

.

Mas depois de murchos os seios.

E acabado o amor.

Ele teve que admitir.

Que era um moço comum.

Sem final trágico.

Ou enredo exuberante.

.

Mesmo assim.

Não era nada simples.

Comentários

Anônimo disse…
Faz muito tempo que não passo pelo blog.
Eu acho que nas ferias eu vou para Brasil :) e estou feliz porque vou poder praticar minha língua e pronunciação
Beijos :)
Unknown disse…
Que bom, Natu, venha sim!
E entre em contato quando estiver por aqui, quem sabe vc não vem a bh?
HELENA LEÃO disse…
Adorei tudo o que li no seu blog!!!É de uma delicadeza sem fim. Falei que ia lembrar do endereço, mesmo depois de algumas taças de vinho a mais. abraço!
Unknown disse…
Helena, seja muito bem vinda, viu?!!

Adorei você! Fico feliz demais por vc ter gostado.

Vou lá no seu hoje ainda... não tive tempo de nada ontem... fora a ressaca... ; )

bjim!
Pequena disse…
Rebequinha, vale deixar aqui o beijo de aniversário? Gostei tanto de te ver lá no lançamento. Tanto!

Beijo meu, outro do Francisco, que hoje esteve correndo o dia todo, por isso não me permitiu te dar um beijo pessoalmente.
esdras aurélio disse…
será que no clube da luluzinha tem espaço pro bolinha? rs
Unknown disse…
Esdras, pode vir sempre, viu? O Bolinha é muito bem vindo!

Ele até toca violino... rsrsrsrs!

bjos!
Anônimo disse…
oi,
gostei do poema. Cheio de história por trás, dá pra ficar imaginando a vida do Otávio.
O post lá de cima não gostei tanto justamente porquê é o oposto.
Muitos adjetivos, mas não há uma história que prenda por trás.
No conjunto, teu blog conseguiu me deixar curioso o suficiente pra voltar, e ler mais, até decidir o quanto gosto ou não gosto.
Fique à vontade pra nos visitar lá no blog. Vai que acha uma coisa ou duas interessantes, e resolve voltar mais vezes?
Bjos,
L.
Rebecca M. disse…
L,

Adorei suas considerações!
Tenho mesmo esse "vício" de linguagem, excesso de adjetivos... e que bom que vc vai voltar!
Ah, eu fui lá no seu blog e gostei. Vou voltar por lá tb!
bjo!

Postagens mais visitadas deste blog

Fazendo o balanço...

Em 2007, eu... Fiz novos amigos. Fiz o que pude pra guardar um tempinho para os velhos amigos, tão queridos... mas nem sempre consegui. Trabalhei bastante, mas sonhei ainda mais... Talvez demais. Tive pesadelos, mas acordei com alguém do meu lado... Senti muita falta da minha mãe. E mais ainda do meu pai. Falei a verdade. E me arrependi. Às vezes menti... Redescobri a Edith Piaf... e aprendi mais sobre arrependimentos. Tive muito medo, mas me socorreram a tempo... Saí da natação (mas pretendo voltar, juro!)... E engordei um pouco (eufemismos sempre são úteis). Vi dezenas (ou seriam centenas?) de filmes ótimos... E outros nem tanto... Vi duas peças magníficas! Rubros ... e Atrás dos Olhos das Meninas Sérias (se elas aparecerem em cartaz, corram pra lá!). Perdi a paciência... inúmeras vezes... Chorei de desespero... Mas me acalmei depois. Chorei de alegria - algumas vezes. Descobri o maravilhoso mundo encantado dos blogs... Descobri que toda vez que eu descubro algo novo, eu fico deslu

...

"Por esses longes todos eu passei, com pessoa minha no meu lado, a gente se querendo bem. O senhor sabe? Já tenteou sofrido o ar que é saudade? Diz-se que tem saudade de idéia e saudade de coração... Ah." Guimarães Rosa (GSV)

À maneira de Ulrica

Para Silk... Sobre ela, pouco se podia dizer. Dizia-se de sua pele comovente, expansiva em forças. Explosiva ternura. Dizia-se de sua beleza. De seus girassóis. Leveza vibrátil e ardente, tocada pelo fogo, marcada por seu inexaurível mistério. Dizia-se de sua febril intensidade. Seus olhos. Ardorosa meditação sobre a alegria. Dizia-se de sua vibração aquática, humores e fluidos em infatigável doçura. Dizia-se de sua proximidade com os ventos. De sua liberdade cantante de moça do ar. Dizia-se de sua densidade terrestre. Da disposição para o encanto. Das exigências do corpo. Das pernas. Falava-se, sempre e sempre, acerca da conformação sutil de seus quatro elementos. Caleidoscópicos. Sutis neblinares de tímida e rutilante orquestração. Dizia-se que era criança e mulher. E que podia ser encantadoramente nossa em certas noites de lua cheia. Ou quando do encontro de certos tipos de amuletos. E de suspensórios. E mais não se podia dizer. Porque seria sempre muito pouco. Para saber mais sobr