
Foto: Yosigo
Como começou esse poema? Ele começou em uma noite de insônia. Terminou agora. Terminou a medo. Porque é preciso ter medo para sobreviver. Começou com o medo e terminou depois. Depois do medo é o sonho. De não ter mais medo. Mas aí, nada. O nada também vem depois do medo.
Tudo são palavras e é preciso nascer muito para entender. Que é tudo vazio e de noite, mas de vez em quando se canta. Seja porque o instante existe, seja porque se tem medo e é agora.
Eu canto a noite, de noite, no escuro. É bem tedioso, mas funciona. Eu canto a noite e suas dádivas porque tenho insônia e medo e escuros. Se tivesse outras coisas, outras coisas faria, mas isso é só o que tenho.
Contentem-se.
É pouco. Mas é quase azul.
Comentários
e o meu canto
é novo
porque sou
re- nata.
belo texto, belo blog.
Meu blog é o milgaivotasverdes
do blogspot.
meu perfil tava bloqueado na época, agora não mais, é só cliclar;)
Vou adorar ter vc por lá!
Beijos
Quanto a mim, fiquei encantada.
Volte sempre!
Ando meio sem inspiração, mas seu carinho me convenceu a continuar a tentar...
E Renata, vou lá no seu blog assim que der aqui... estou numa correria pra entrega de projeto, mas vou lá em breve te visitar, sim?! Bjo!